DIA 8 26/02
Tomamos um bom café da manhã no ótimo Hotel Sonasta, por volta das 6h30.
Motos prontas, bagagens carregadas e correntes lubrificadas, partimos antes das 8h00 rumo a Juliaca, litoral peruano e Nazca.
Começamos a subir uma cadeia de montanhas. Como estávamos a 3800 mts de altitude em Puno, imaginei que iríamos descer e não coloquei roupa quente, apenas a camiseta segunda-pele e outra de manga curta. Nos primeiros 50 km já andávamos a 4500 mts, fazia muito frio e tivemos que parar para colocar mais roupa...
A paisagem novamente deslumbrante, muitas curvas e montanhas nevadas.
Para quem for viajar nesta rota, saiba que a viagem não rende. São muitas curvas em baixa veolocidade e, apesar de as motos serem muito ágeis (aceleram, freiam e fazem curvas mais rápido), a viagem é lenta.
A paisagem mudou próximo a Arequipa. Quente e desértica. Não há vegetação, apenas terra e poeira.
Era cedo da tarde e decidimos andar até o litoral, onde pretendíamos pernoitar.
Chegamos ao litoal peruano por volta das 17h00. Resolvemos andar mais um pouco, pelo menos até anoitecer. Os próximos lugarejos que passamos eram muito pequenos e sem estrutra, assim resolvemos rodar até Nazca. Entramos noite adentro viajando. Por sorte, os 100 km que antecedem Nazca foram muito tranquilos (estrada boa e bem sinalizada, apesar de bastante cansados e já doloridos de ficar o dia inteiro em cima da moto).
Doíam as mãos- muitas curvas exigem do piloto aceleração e freadas fortes o que faz com que o peso do corpo seja suportado pelos braços e mãos no guidão. Sem falar da dor nos joelhos (várias horas com os coitados dobrados) e principalmente a dor na bunda (já pilotava praticamente meio tempo sentado e outro levantado do banco para o sangue circular e diminuir a dor).
Finalmente, chegamos a Nazca sãos e salvos, por volta das 21hs.
Nos hospedamos no hotel NAZCA LINES HOTEL. Bem central com bom custo-benefício, em torno de 150 dólares para os três.
O Ademir e o Zé foram voar sobre as famosas linhas de Nazca. O Ademir é piloto ou foi piloto de avião a motor e planador. Pare ele, o enjôo de voar não deve ser levado em conta, ou seja, acho que ele não fica indisposto com o sacolejar do danado do teco-teco (Cessna 207). Não fui ver as linhas porque, ao contrário do colega, sou bastante sensível para marear e enjoar.
Bem, ambos retornaram dizendo que foi um ótimo passeio com duração aproximada de 30 min e custo de 100 dólares por pessoa. Para fazer o passeio, o turista deve se dirigir ao aeroporto com documentos de identidade, preferencialmente o passaporte, que é exigido pelo empresa responsável pelo vôo.O passeio deve ser feito muito cedo, para evitar a turbulência, que é maior no período da tarde.
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