DIA 7 - 24/02
Saímos do hotel em Iquique antes de amanhecer, às 7 hs.
A paisagem continua um grande deserto, às vezes subimos a mais de 1000 mts e logo descemos grandes cerros por kms e kms.
No Chile há fiscalização na estrada. Temos que parar e apresentar os documentos que foram fornecidos pela Aduana. Uma espécie de controle, pois eles colocam um carimbo que é verificado na saída do país.
Aduanas em Arica; Chile e Santa Rosa; Peru-complexo fronteiriço Santa Rosa.
Ao chegarmos nas proximidades da aduana, vimos o trecho que estava interrompido devido às minas explosivas que foram deslocadas pela chuva muito forte. No terreno dos dois lados da estrada havia haviam militares fazendo a segurança do local e cercas.
As minas foram responsáveis pelo fechamento da fronteira entre Chile e Peru por vários dias, deixando inumeras pessoas acampadas na fronteira.
Foi uma dureza ... chegamos na aduana do Chile às 11h40 – uma fila enorme nos esperava.
Os colegas foram para a fila e enquanto eu tirava a jaqueta .... se apresentou um motociclista alemão e me disse que primeiro deveríamos comprar uma papeleta para os veículos e só depois entrar na fila de imigração. Ele aprendeu isto da pior forma possível. Os parceiros permaneceram na fila de imigração e eu e Joã Henrique fomos comprar as tais papeletas (espécie de lista de passageiros) em um bar (cassino) no segundo andar do complexo – preço 500 pesos (em torno de 1 dólar) cada. Fomos preenchendo as papeletas com os dados das motos e dos condutores na fila mesmo, acabamos ganhando algum tempo. Demoramos em torno de 1 h.
A tal da aduana peruana é extremamente complicada e com precárias informações. Primeiro imigração (fila de 1h) . Pensávamos que estava pronto. Não estava. Depois tinha que entregar a targeta de imigração a um oficial que estava na pista – e que carimbou o documento. Fomos encaminhados a ooutro oficial que também estava na pista-carimbou a papeleta. Fomos dirigidos a uma sala chamada cit para então entregar a papeleta com os carimbos... barbaridade ... cada documento apresentado ao único oficial até parecia que o sujeito fazia um processo de importação ...acho que demorava pelo menos 20 min cada atendimento. Permanecemos na aduana peruana mais duas horas. Estava quente, mais ainda com a roupa de moto.
Em compensação, todos ajudam, informam, querem saber de onde somos, para onde vamos. Duas senhoras peruanas pediram que tirássemos fotos com elas na frente das motos. Foram o Joel e o Ademir e elas pediram para os demais também aparecerem- fui ... acho que a peruana tinha menos de 1,30cm.
Conseguimos todos os documentos, carimbos, cópias,.... embarcamos nas motos, que naquele momento eram a sensação do local, andamos 500 mts. Tinha que entregar papeleta para outro oficial.
Começamos a viagem novamente. Clima seco, quente, umidade zero....
50 km após, nova fiscalização. Estacionar as motos tirar as luvas, capacete.... se apresentar a um oficial que anotou o número da tal papeleta em um livro e novamente carimbou. Parece que devemos mostrar o documento na saída com todos os carimbos.
Depois de mais 100 km, avistamos Moquegua, que parece um oásis.
As montanhas ao redor sem qualquer vegetação, nem uma graminha verde. Moquegua vista de cima daquela cadeia de cerros parece um verdadeiro oásis...verde brilhante, vegetação, impressionante.
Plantações de uva para vinho, pisco . Cidade com 65 mil habitantes. Hotel de ficar de boca aberta.
Hotel El Mirador, no alto da cidade. Preço justo, bom atendimento. Com tranquillidade indicar aos viageros.
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